Eu jogo fora tudo isso.

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Eu jogo fora tudo isso. Eu jogo fora sua maturidade artificial. Eu TE jogo fora...

Eu tenho olhado pra dentro de você e tenho buscado coisas que, na verdade, você nem entende o que são, logo não poderia tê-las.

Eu estou indo. O meu trabalho voluntário acabou.

As coisas que eu disse se perdem agora, e agora é a hora em que você ri por não entender o que eu estou falando. E, logo em seguida, a hora em que eu lamento por você ter entendido tudo de uma forma errada.

Eu jogo fora seus medos, seus anseios, seus preceitos, suas ideias retrógradas e toda a sua hipocrisia, não esquecendo a sua prepotência sem fundamento algum.

O que você faz, escreve, cria e pensa, é idiota, e só seus amigos ridículos conseguem ver arte nisso. Não há nada de inovador, nada de evoluído, nada de nada.

Eu jogo fora seu teatro, seu número, seu espetáculo.

Eu TE jogo fora por um todo, e por nós todos.

Eu já joguei fora minha paciência, e isso não significa que estou agindo por impulso. Significa que eu cansei de seus joguinhos, de bancar o bonzinho e o compreensível, o que sempre busca explicações e tenta te fazer voltar atrás.

Vou guardar tudo isso pra outra pessoa. Feia e burra quiçá, porem autêntica, porque é de autenticidade que estamos falando.

E outra, baby, não acho que eu tenha sido o primeiro, mas se eu tiver sido... Prepare-se, porque o seu rostinho bonito é só uma máscara, e, depois que as pessoas perceberem que você é SÓ ISSO, você irá para o lixo uma vez mais...

Rilton Vianna